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É análise de currículo – onde dezenas e dezenas de pessoas mandam um currículo, que a empresa tem que filtrar – e, se encontrar candidatos que tenham fit com a vaga, agendar outras dezenas de entrevistas, com diferentes pessoas de diferentes escalões da empresa.
Se não o método tradicional, é, pelo menos, o mais comum.
Mas o que que as empresas perceberam é que ele não mais tão eficaz.
Isso porque as empresas estão fazendo entrevistas chamadas “desestruturadas” – e eu tenho um dado importantíssimo pra compartilhar com vocês sobre isso mais à frente. Mas antes:
O que é uma entrevista desestruturada?
Em várias empresas que eu já trabalhei, ou empresas que eu já dei aula para alunos, ou empresas eram cliente minhas, como é que funciona o processo de entrevista? Geralmente, alguém fala: “Fulano, você tá com tempinho livre aí? Vamos rapidinho ali comigo entrevistar um candidato comigo?”, se trancam em uma sala com o candidato e batem um papo sem muitos critérios.
Ou seja, os entrevistadores não se preparam para a entrevista.
Porém, da mesma forma que o entrevistado precisa se preparar para entrevista, o entrevistador também precisa. E eu tenho um dado importantíssimo pra compartilhar com vocês do porquê disso.
O problema da pessoa que não se prepara para entrevistar é que ela vai fazer uma entrevista desestruturada, isto é, uma entrevista sem qualquer planejamento prévio de como deve ser conduzida e de quais respostas espera-se obter.
A consequência disso é que uma entrevista desestruturada, de acordo com uma pesquisa interna conduzida por uma fintech brasileira, só dá uma margem de predição de performance de 15%.
Isso significa que, se eu contratei a pessoa hoje, daqui a um ano eu vou ver se a pessoa performou bem, se saiu da empresa, se tá tendo progresso ou se tava meio patinando. Apenas 15% dessa noção resultado vem de alguém que foi entrevistado de forma desestruturada.
Por outro lado, a predição de performance é de 65%, ou seja, o resultado é mais de 4 vezes melhor, quando a empresa faz um modelo híbrido de contratação.
No modelo híbrido de contratação, não temos só análise de currículo e entrevista. Ele envolve também outras etapas, em especial que avaliem soft skills junto com hard skills, para que você possa aumentar a probabilidade de aquela pessoa que você está contratando performar bem.
Essas etapas são variáveis, dependendo do tamanho da sua empresa e do cargo para o qual você está contratando.
O que é importante ter em mente é que, no mínimo, você precisa se preparar para QUALQUER entrevista que for fazer, selecionando perguntas-chave que extraiam do candidato tanto suas hard skills quanto suas soft skills e envolvendo apenas pessoas que sejam fundamentais para o processo seletivo.
Encare a entrevista como um investimento a longo prazo. Você, afinal, não vai contratar alguém apenas para preencher vaga, certo?
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