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10 lições sobre liderança em tempos de crise, com Bernardinho, Bruninho e Vabo

Bernardinho e Bruninho, dois grandes ídolos nacionais e líderes exemplares no esporte, compartilharam comigo algumas lições sobre liderança, empatia, disciplina e o que podemos fazer para superar os momentos mais desafiadores.

A conversa aconteceu durante uma live exclusiva, que você pode assistir aqui, se preferir.

10 lições sobre liderança em tempos de crise, com Bernardinho, Bruninho e Vabo

Lição 1: a UNIÃO é o que vai nos salvar

VABO: Qual sua visão geral sobre esse momento que a gente vive no mundo, e especificamente no Brasil?

BERNARDINHO: Acho que esse é um momento momento de reflexão. A gente começa a ver as pessoas muito mais colaborativas e mais do que nunca precisamos de líderes que unam, que não polarizem o debate. Não pode ser uma coisa ou outra, ninguém tem convicção. É tipo entrar no jogo sem conhecer o adversário, literalmente. Você tem que ir ajustando o plano. Existe um pequeno histórico desse adversário, digamos assim, em outros países, outras competições de outros países e o adversário com êxito, então algumas práticas foram adotadas, algumas estratégias foram adotadas por esses “times”, que foram bem-sucedidas, então vamos trazer isso para cá. Cada vez mais isso tem acontecido, eu tenho sentido esse movimento de colaboração, de espírito de time. Acho que não há nada mais forte do que isso. Se não entendermos como podemos nos fortalecer, estaremos fadados a uma crise ainda mais grave, mais duradoura.

BRUNINHO: Fazendo um paralelo muito distante, porque é totalmente diferente daquilo que está vivendo agora, mas é muito complicado quando você entra em um jogo sem conhecer bem o adversário. Mesmo a gente tendo exemplos de outros países, é muito complicado, porque o nosso país é diferente da Itália, por exemplo. É muito difícil você pensar que as mesmas medidas tomadas na Itália vão dar certo no Brasil, porque tudo é muito diferente. Tem muitos aspectos que divergem em cada região em cada país, nada é certeza. Acredito que aqui [na Itália] as pessoas, no primeiro momento, reagiram sem dar o devido valor àquilo que era o vírus e principalmente no norte do país a gente viu que se tornou um colapso o sistema de saúde. no Brasil a gente já teve uma mobilização mais rápida e isso foi um aprendizado com a experiência de outro “time”, se a gente for comparar. O que eu mais importante é que as pessoas no Brasil entendam que nós estamos jogando contra um adversário, a  gente não pode ter um lado, nós todos estamos juntos nessa. Claro, a gente pode até errar, existem momentos em que a gente vai errar na tática no jogo, mas a gente tá tentando, estamos todos todos por um objetivo só.

Lição 2: disagree and commit

BERNARDINHO: Vamos pensar num time um pequeno tipo de vôlei, 14 ou 12 pessoas, dependendo da competição,você acha que todo jogador vai concordar 100% com a estratégia que foi proposta? Você não concorda 100%, aí vem o bom senso, o respeito à maioria. É aquela história do “disagree and commit”: eu posso não concordar, mas estou comprometido, vou lutar, vou remar na mesma direção, pela maioria. É uma crise e a gestão de crise é diferente de quando as coisas estão bem. Agora é foco total, decisões rápidas e consciência coletiva.

Lição 3: evitar os ruídos

BERNARDINHO: Outro ponto importante: excesso de informação. Eu tentava às vezes também me policiar nas nossas campanhas esportivas. Excesso de informação vira ruído, confunde. Eu sempre fala isso pros jogadores, em novembro de 2016, por exemplo, quando ouviam críticas dos comentaristas, cediam à pressão, isso é ruído. Não vai mudar o que a gente tem que fazer, não traz nenhum benefício. A gente não tem culpa pelo que está acontecendo, mas a gente tem responsabilidade sobre a reação que nós vamos ter e as nossas atitudes nesse momento.

Lição 4: Liderança em tempos de crise

VABO: Uma boa imagem que a gente faz quando a gente está em é aquela situação do prédio pegando fogo: não dá muito tempo de ficar trocando opinião. A pessoa fala “você vai para a direita, você vai para esquerda”. E por mais que alguém discorde, como você diz, é necessário que exista uma confiança na sua liderança e nós vivemos uma época de polarização, excesso de informação onde cada um diz uma coisa. Então, a pergunta para você, Bruninho, é a seguinte: como é que a gente faz para lidar com uma liderança cuja confiança não foi tão bem estabelecida? Vocês acreditam que nós vivemos uma crise de liderança mundial?

BRUNINHO: Dizem que essa é a maior crise que estamos vivendo desde a Segunda Guerra Mundial, então é muito complicado até para os próprios líderes lidarem com uma crise desse tamanho. Especialmente quando você não conhece o “adversário” que nós estamos enfrentando. Tem muitas dúvidas que pairam no ar e acaba sendo difícil até para o líder de um país saber qual a postura certa de se adotar numa situação como essa, inédita. Eu acredito que um líder, nesse momento, tem que ter sensibilidade, porque nós estamos vivendo uma coisa que nunca vivemos. Deixa claro acho que a gente não precisa entrar em histeria, mas que é uma coisa que a gente desconhece e, sobretudo, que lida com saúde, com pessoas, é muito delicado. A  gente tem que tentar ser sensível, entender que são vidas em jogo, mas ao mesmo tempo tentar entender certas medidas tomadas pelo líder de cada lugar. As decisões são tomadas em base daquilo que cada um acredita ser o melhor para cada região, para cada país, é importante o respeito e, de novo, a sensibilidade ao lidar com a situação.

BERNARDINHO:  Falando mais de liderança, no geral, primeiro: se não consegue estabelecer muita confiança, não é um líder efetivo ainda. Segundo: um líder tem que ter humildade, reconhecer sua vulnerabilidade; se desconhece o assunto, tem que dizer: “eu desconheço”. Vamos errar, vamos acertar, mas deixar claro que estaremos sempre tentando acertar.  São elementos muito importantes para que ele possa ganhar a confiança das pessoas. É transparência. A gente não tem as soluções ainda. O líder tem que ter a humildade de pedir ajuda. 

Fazendo um paralelo com o esporte…

BERNARDINHO: Na preparação final das Olimpíadas, em 2016, na fase final da Liga das Nações chegamos no “Final Six” e jogamos contra a Itália, demos uma atropelada na Itália, 3 a 0, e a Itália jogando com um sistema diferente do que acabou levando para as Olimpíadas, porque, naturalmente, quando um time toma uma pancada dessa, ele precisa mudar. Então a Itália veio para as Olimpíadas com um novo time, com um sistema mudado, e a gente perde a chave para eles porque eles têm um sistema diferente e a gente tinha pouco material de estudo da nova formação deles. Mas, quando a gente chega na final, o time já tinha 7 jogos nessa nova formação deles, ou seja, você já tinha um histórico daquela formação, daquele adversário. Você pode ajustar então a sua estratégia, e aí formular algo diferente para a partida final, que nos levou à vitória.

Lição 5: Inteligência Emocional na crise

VABO: Tem muitas pessoas comentando que, além da crise de saúde, que gerou a crise que nós estamos vivendo, existe uma crise ainda pior, mas que é pouco falada: a crise emocional. Vocês comentarem no início também sobre como é que vocês lidam com a crise psicológica, crise emocional, a dificuldade do time de vocês quando tá no meio da pressão, eu queria perguntar para o Bruninho e trazer especificamente aquele jogo da França, lá em 2016, onde, se vocês perdessem, sairiam em 9º lugar, mas como vocês venceram, abriu um caminho para a medalha de ouro. Como que você, dentro do vestiário, dentro de quadra, dentro da concentração, como é que você, como líder, capitão da seleção, como é que você lida com o emocional das pessoas?

BRUNINHO: Sem dúvida alguma foi um dos jogos mais tensos que eu já tive, tanto no pré quanto durante a partida. A gente, com aquela derrota, seria o nono colocado nas Olimpíadas, então você imagina, jogando nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o time tinha uma “responsabilidade” com o nosso país e a gente estava em um jogo de vida ou morte antes ainda de fase de mata-mata. Acho que naquele momento existiu o primeiro algumas falas, um amparo emocional. A gente teve o Serginho, que fez um discurso muito emotivo, dizendo: “olha, eu tô na UTI, é minha última oportunidade e eu preciso da ajuda de vocês para sair desse momento, eu não quero que isso acabe aqui”. E eu acredito que, num momento como esse, na incerteza do futuro, na incerteza dos resultados, o mais importante é tentar pensar no presente, por mais difícil que seja. Uma coisa que a comissão técnica tentou passar para a gente é que a gente precisava viver cada momento, cada ponto daquela partida, pensando só naquele ponto. E a gente conseguiu focar apenas no ponto a ponto, focar em cada ação, porque se a gente pensasse em todo o entorno, poderia gerar alguma insegurança. No momento de incerteza, numa crise como essa, eu acho que você só consegue viver o dia a dia. É pensar cada momento; se você colocar a tua cabeça lá na frente, não vai ajudar. Acho que a gente pode se preparar, mas agora a gente tem que viver cada momento, a gente não pode pensar no futuro e não pode pensar no passado, a gente tem esse momento para viver. 

VABO: Eu acredito que a gente pode fazer paralelos com o momento atual a partir de cada exemplo dessa história, e vale o exercício de pensar como essa situação do esporte se encaixa na nossa vida, na nossa empresa, na nossa família… Esse ponto você comentou, por exemplo, quando nossa mente tá no futuro, é ansiedade; quando nossa mente está no passado, é depressão; e quando nossa mente está no presente, aí sim a gente pode focar, ter disciplina para buscar os nossos resultados, isso vale para todas as áreas da nossa vida. 

Lição 6: cuidar da saúde física e mental

VABO: Queria aproveitar para pedir uma dica prática, especificamente sobre inteligência emocional. As pessoas estão perguntando se vocês meditam, se tem algum exercício de respiração que vocês fazem e quais exercícios que a gente pode fazer para lidar com esse momento de grande estresse.

BERNARDINHO: Eu me baseio muito no “work in progress”, até inspirado pelo Vabo e pelas nossas trocas. Embora tenha uma longa carreira, eu quero melhorar; eu quero ser amanhã um treinador melhor do que hoje, uma pessoa melhor, quero evoluir, ser sempre pelo menos 1% melhor. E tem aquele livro, “10% Mais Feliz”, que fala sobre a desmistificação da meditação, que não é aquela coisa totalmente zen, budista, que você tem que vestir uma túnica para meditar. Ele tem me feito muito bem nesse momento. Eu tenho treinado diariamente a meditação.

BRUNINHO: Nossa derrota em Londres, em 2012, foi uma coisa que me marcou muito. Eu senti muito aquela derrota e acho que eu ainda não estava preparado para lidar com uma derrota como aquela e acabei buscando ajuda emocional, porque eu sabia que tinha que crescer na parte técnica, tática, mas sabia que tinha que crescer principalmente na parte emocional se eu quisesse dar um passo à frente. Encontrei o Juliano, que é meu mentor, um cara que realmente me ensinou muita coisa principalmente em relação às nossas emoções e como lidar com as nossas emoções. É preciso entender aquilo que nós sentimos a cada momento, sem julgar tanto assim. Eu consegui começar a me entender melhor nesse tempo, não foi de um dia para o outro. Fui trabalhando, meditando, focando na respiração, estudando sobre as nossas emoções… Esse passo foi fundamental para tudo aquilo que eu conquistei na minha carreira após Londres 2012. Me ajudou muito a me julgar menos e a, principalmente, julgar menos os outros, meus companheiros, e a liderar melhor, ser um líder melhor.

VABO: Excelente o relato sobre meditação, sobre os exercícios de autoconhecimento e inteligência emocional, porque muitas vezes, na escola, a gente está focado só em aprender a Matemática, a Física, a Química, depois a gente vai estudar Finanças, Estratégia, Marketing, e o que acontece é que muitos focam nas habilidades técnicas e quando a gente chega no dia a dia, dentro de quadra, dentro da empresa, as habilidades técnicas são apenas 50%. E aí, já que estamos falando de soft skills, queria fazer uma pergunta sobre um tema no qual vocês dois são especialistas: disciplina.

Lição 7: disciplina e resiliência

VABO: nós estamos vivendo agora uma situação de todo mundo em casa, trabalhando de Home Office, necessidade de se organizar…  Como é que vocês fazem para liderar o time de vocês agora à distância? Tem alguma rotina? Vocês poderiam dar duas ou três dicas para quem quer aumentar a disciplina no dia a dia e para quem quer aproveitar esse período de quarentena para tentar melhorar a disciplina?

BERNARDINHO: Primeira coisa: conexão com o time. Ser um time não é trabalhar no mesmo lugar, mas trabalhar junto. Tem que trocar, se comunicar, estar sempre atento ao feedback, ouvindo, querendo saber das pessoas, tentar motivar, estabelecer uma rotina. E disciplina é dizer “não!” para que você gostaria de fazer, principalmente em caso de ansiedade – comer doce, beber, enfim, não se cuidar. Nesse sentido, tem três níveis nos quais precisamos prestar atenção: físico, espiritual e mental. Primeiro, é importante todo dia tentar fazer uma atividade física, buscar alternativas online, se comprometer com alguma atividade que te apeteça. Segundo, o espiritual e religioso, orar, meditar, fazer algo que alimente sua alma. E, por fim, o mental: leia alguma coisa que seja interessante, trabalhar o seu cérebro, ver uma série interessante, ouvir um podcast bacana, fazer um curso legal e, ao mesmo tempo, buscar o equilíbrio, se ocupar de coisas produtivas que te enriqueçam e não permitam que ansiedade tome conta.

BRUNINHO: Ele falou bastante sobre tudo aquilo que eu acredito. Criar uma rotina para você é muito importante. Meu time todo dia se reúne às 16:30h, pelo Zoom mesmo, e a gente faz um trabalho de pelo menos uma horinha com nosso preparador físico, todos juntos. Aí você aproveita e conversa um pouco com os outros, eu continuo fazendo às vezes fazendo videochamada, conversando com o pessoal para saber como eles estão. O importante é isso, continuar, de certa forma, mantendo uma disciplina diária. Se você não cria essa disciplina, não tem o dia a dia, você acaba ficando ocioso e aí a ansiedade aumenta, a gente tá vivendo um momento de incertezas, então é fundamental criar uma certa rotina para viver mais serenos.

BERNARDINHO: Você se sente produtivo assim, né? Tem muito a ver com aquela história do “Arrume Sua Cama”, do Mc Raven. 

VABO: No embalo dessa dica, queria fazer a última pergunta. Muitas pessoas pediram recomendação de vocês de algum livro, alguma série, algum filme para as pessoas aproveitarem. Quais são as recomendações boas aí?

BRUNINHO: Para esse momento, eu indicaria um dos livros que li há pouco tempo, chamado “A Bailarina de Auschwitz”. É um livro que conta a história de uma senhora que era uma prisioneira de guerra na época Segunda Guerra Mundial e como ela lidou com todo o trauma de ter estado em Auschwitz, com toda a incerteza dela, se ela ia morrer no dia seguinte ou não, e como ela lidou com a vida depois de ter sobrevivido, como ela entendeu toda situação da guerra, enfim, acho que tem muito a ver com a forma como a gente pode lidar melhor com o nosso dia a dia. Acho que é um livro interessante para as pessoas terem mais compaixão também, que eu acho que falta hoje.

BERNARDINHO: Eu vou reforçar sua indicação, Vabo, do TED do “Anti-CEO Playbook”;  tem outro livro que eu tava lendo também, um estudo sobre empatia, de Harvard, chamado “Empatia”; tem esse livro que eu recebi agora a tradução, mas eu já tinha lido, “Juntos Somos Melhores”, do Simon Sinek, que é uma pequena fábula sobre pensarmos juntos e que eu indico porque agora é momento de pensar coletivamente; e olhando mais para negócios, tem o “The Hard Thing About Hard Things”, porque estamos em um momento difícil para empreendedores, empreender é um jogo difícil, é um jogo duro. Temos que combinar os dois, empatia e visão de negócios.

Lição 8: learning mode & crisis mode

BERNARDINHO: Eu gosto sempre de repetir que dois modos têm que estar sempre ligados nas pessoas: o learning mode (modo de aprendizado), porque a gente tem que aprender sempre, mesmo com os erros você aprende, nem que seja na base da negação (isso aqui não), né? E o crisis mode (modo crise), porque a crise ensina muito, muda nossa forma de pensar, de reagir, então por que não manter a guarda sempre elevada, sempre buscando esse aprendizado? 

Lição 9:  a importância das pessoas

BERNARDINHO: Voltando à empatia, se você perguntar para qualquer um que tem um negócio ou empreendimento “qual é a coisa mais importante na sua empresa?”, sempre vão dizer: as pessoas, o time. Aí quando vem uma crise, qual é a primeira que fazem? Manda embora a galera, corta logo gente. Então não há uma coerência. Eu sempre falo o seguinte: primeira coisa é cuidar das pessoas, depois de produto, depois do resultado. Não tem essa de “pessoal, vocês vão viajar na classe econômica e eu vou de executiva”, ou “o treino é às 7h mas eu só vou aparecer às 9h”. As pessoas são o mais importante. Liderem pelo exemplo. 

Lição 10: Foco, Força, Fé e F$DA-SE!

VABO: Resiliência e disciplina são duas faces da mesma moeda: enquanto disciplina é você dizer “não” para distrações, resiliência é você saber lidar com os “nãos” que você recebe da vida e das outras pessoas, né? Obrigado Bernardinho e Bruno pela conversa, pela troca e pelos aprendizados!

BRUNINHO:  Obrigado, Vabo, pela oportunidade, foi muito bacana ter esse papo e trocar experiências. Queria também agradecer mais uma vez ao meu pai por todos os aprendizados, obrigado por essa oportunidade e peço para que todos se cuidem no Brasil, que a gente se mantenha firme, tenha fé, porque eu tenho certeza que a gente vai passar por esse momento complicado.

BERNARDINHO: Vou fechar aqui com umas palavras que eu sempre uoso antes de uma grande disputa, que são os 4Fs: Foco, Força, Fé e F$da-se para não ligar para essas coisas que não interessam. Vamos em frente juntos. Obrigado pela atenção, beijo grande, se cuidem!

Retomando os aprendizados

  • União é o que vai nos salvar nos momentos difíceis;
  • Nem todo jogador concorda com a estratégia, mas se o líder tem a confiança do time, DISAGREE AND COMIT (frase do Jeff Bezos);
  • Na crise, tentar diminuir ruídos excessivos e filtrar as informações;
  • Evitar atribuir culpa e assumir a responsabilidade individual;
  • Líder deve ter sensibilidade (entender o time), humildade (pedir ajuda) e vulnerabilidade (não possui todas as respostas);
  • Presença é o remédio contra ansiedade;
  • Exercícios de respiração, meditação e autoconhecimento;
  • Estar sempre em LEARNING MODE + CRISIS MODE;
  • Disciplina e resiliência: “Um dia que você deixa de treinar, é um dia longe do seu objetivo!”;
  • Cuidar da saúde física, mental e espiritual;
  • As pessoas são o ativo mais importante;
  • Estamos todos em working progress, tentando melhorar 1% a cada dia;
  • Recomendações de livros:
  • Força, Foco, Fé e FOD$-SE!

Gostou do papo? No meu Instagram @vabo23 estou sempre compartilhando os passos mais importantes da minha jornada e trocando ideias sobre soft skills, empreendedorismo e a vida, em geral, com grandes personalidades 🙂

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