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People Skills, Empreendedorismo e Educação: os 3 pilares da minha vida

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Em novembro, tive a honra de conversar e compartilhar um pouco sobre People Skills, Empreendedorismo e Educação no podcast Fora de Série

Neste artigo, destaque algumas People Skills sobre as quais conversamos, em que patamar a educação está hoje e como iniciei minha trajetória como professor. Acompanhe! 🙂

O que são People Skills? 

São habilidades comportamentais ou sócio-emocionais. Todas elas são passíveis de desenvolvimento.

Nós nascemos com algumas características e habilidades. Você será o melhor do mundo em todas as People Skills? Não! Mas você pode ser o melhor do mundo em algumas delas, tudo isso com o treino. 

Nas aulas de empreendedorismo da PUC, por exemplo, nós treinávamos de forma prática. Dentre algumas das tarefas que executávamos, estavam: 

  • Fazer um pitch para o investidor —> desenvolvendo a nossa oratória
  • Negociar com as pessoas —> desenvolvendo a negociação
  • Pensar fora da caixa —> desenvolvendo a criatividade

People Skill: Empreender

Empreender virou uma macro People Skill.

Vamos para uma faculdade e entramos em contato com diversas hard skills. Porém, quando entramos em uma empresa, o que realmente precisamos saber é trabalhar em equipe, liderar, negociar, ter inteligência emocional, dar feedback, etc. 

Nosso sistema educacional é 95% hard skills e 5% People Skills, nos melhores casos. O que seria adequado seria ser 50% e 50%, mas, no ensino tradicional, você repete na prova o que o professor colocou no quadro, que, por sua vez, repetiu o que estava no livro. Fica-se muito na teoria e pouco na prática. 

No entanto, a Empresa Júnior, da PUC, me proporcionou perseguir logo cedo o equilíbrio entre minhas habilidades. Quando comecei a trabalhar lá, o cliente era real; você precisa vender, entregar e ter flexibilidade – tudo isso fui aprendendo na prática. 

Você buscar o seu próprio desenvolvimento é essencial para romper as barreiras da educação atual.

Minha trajetória como professor e empreendedor

O seu primeiro empreendimento é sua vida.

Descobri, de forma quase que inconsciente, enquanto estava na escola, que queria ser professor graças a dois professores dos quais nunca me esquecerei, um de português e o outro de biologia. Eu tinha uma grande dificuldade em biologia, mas o professor era sensacional! 

Mas, para ser professor, percebi que precisaria de uma iniciação científica, então fiz o mestrado em Administração na UFRJ e depois fui para a França fazer a extensão. 

Terminado isso, pensei “e agora, vou fazer o quê? Vou ser professor, mas sem ter tido nenhuma experiência, sem ter ‘colocado a mão na massa’?” 

Essa é uma das críticas que tenho ao sistema educacional: meus melhores professores sempre foram aqueles que eram empreendedores, gestores e pessoas do mercado, que dedicaram parte de suas horas para voltarem para a universidade para ensinar outras pessoas. 

Traçando estes caminhos cheguei a ocupar a vaga de professor na PUC e no INSPER. Um dos meus maiores objetivos na sala de aula era trazer a vida real pra dentro da sala de aula, não ficar só na teoria. 

People Skill: “Cara de pau” 

No início da minha trajetória empreendedora, o meu objetivo junto do meu sócio era resolver um problema do varejo online. O e-commerce estava crescendo 40% por ano e, nesse processo, surgem muitas dores. Mas onde há dor, há oportunidade. 

A tecnologia desenvolvida era um robô que percorre o site das lojas virtuais e traz informações relevantes aos varejistas (preços, produtos, disponibilidade). 

Nosso primeiro desafio foi conseguir o primeiro cliente. Eu me lembro de marcar diversas reuniões ao longo do dia para mostrar nossos serviços.

Mas como eu marcava essa reunião? Como dois jovens, eu com 25 e o Salvinio com 26, marcamos reuniões com pessoas importantes e tomadoras de decisões?

Tínhamos “cara de pau” – uma People Skill super importante!

Quando havia um evento, onde todo o mercado estaria, fazia a seguinte pergunta: quem é o dono do evento?

A partir da resposta, me tornava amigo dele e fazia o pitch da empresa. Com isso, recebia o convite para ir palestrar no evento. 

Outra forma era filtrar pelo LinkedIn: mandava cem e-mails, dez respondiam, um marcava a reunião.  

Mas o que marca muito tudo isso é que sempre estávamos buscando e tínhamos a “cara de pau” para ir atrás das pessoas e desenvolver nossa empresa.

People Skill: Determinação 

Uma coisa é super importante, ter a determinação e a vontade de fazer aquilo dar certo.

Só tem duas possibilidades: ou vai dar certo ou vai dar certo, não existe a possibilidade de não dar certo. 

Numa situação hipotética, onde você tem uma empresa, mesmo que ela quebre, você sempre sairá com muito networking, muitos aprendizados e vai partir para a próxima! 

People Skill: Autoconhecimento 

É muito importante ter autoconhecimento sobre suas habilidades, ou seja, no que você é bom e no que você não é tão bom, e ter a humildade de assumir isso. 

Nos primeiros dez meses dessa empresa, eu acordava pensando: “será que conseguirei pagar a folha de funcionários?” 

Pensei em desistir algumas algumas vezes, nos piores momentos, mas a vontade de vencer era maior, então levantava a cabeça e continuava. 

Outra habilidade importante é a de pedir ajuda. Mesmo eu sendo mestre, tendo acabado de voltar de uma especialização na França, nesses momentos é importante diminuir seu ego e saber pedir ajuda! 

A importância da inteligência emocional 

Hoje, percebo que uma das People Skills mais valiosas é a inteligência emocional. 

O maior problema enfrentado hoje é a depressão e ansiedade. Depressão é quando sua mente está no passado e ansiedade é quando sua mente está no futuro.

Como resolver ambos? Deixando a sua mente no presente. Minha resposta para isso é a meditação e o mindfulness, que pratico já há alguns anos.

Suas escolhas te moldam

Se há uma frase que tenho sempre comigo, é esta: 

“São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.

Alvo Dumbledore

Independentemente de nossos diplomas, títulos, etc., o que realmente mostra quem somos são nossas escolhas. Elas moldam quem somos e para onde iremos. 

Ninguém é o melhor em tudo, mas todos podem ser os melhores no que escolhermos ser!

Gostou do artigo? Então ouça o podcast completo dando play abaixo!

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