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Mentoria com seguidores: os 6 passos para empreender!

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No dia 25 de maio, fiz uma live super especial no meu Instagram @vabo23: uma mentoria com o seguidor do Além da Facul, Carlos Meireles.

Para quem ainda não sabe, me juntei ao Álvaro Schocair, ao Bernardinho, ao Tiago Reis e ao Ricardo Basaglia como sócio do Além da Facul. 

Nossa missão é transformar a forma como o Empreendedorismo é ensinado e praticado aqui no Brasil e, para isso, contamos com diversos conteúdos nas redes do Além da Facul e nas nossas redes pessoais!

O Carlos ganhou a mentoria graças a um post do @alemdafacul, que desafiava: “se você fosse o diretor de marketing do Além da Facul, o que você faria?”.

A resposta dele foi:

“Escolheria 3 seguidores com ideias de negócios que não saem do papel por falta de capital e oferecer-lhes financiamento, desta maneira atraindo  mais empreendedores para o Além da Facul”.

A mentoria foi em forma de live, para que pudesse ser assistida por todos os meus seguidores. A ideia era que ele me trouxesse sua ideia de negócio que não sai do papel e batermos um papo sobre como transformar ideias em atitudes empreendedoras.

Os highlights dessa mentoria você confere a seguir!

Primeiro passo: correr riscos

Carlos é natural de Teresina, no Piauí. Começou a estudar Engenharia Mecânica na UFPI, mas, com o desejo de ir pra São Paulo, e assumindo um grande risco, sem apoio da família, prestou o vestibular da FUVEST e passou para Engenharia Mecânica na USP.

Já aqui, ele teve uma atitude importantíssima para um empreendedor: arriscar

Acreditando que “o maior risco que você pode correr na vida é não correr riscos”, Carlos largou tudo e embarcou na incerteza de se mudar para São Paulo.

E, até o momento, foi uma das melhores decisões que tomou na vida!

Segundo passo: querer mudar a vida das pessoas

Sua ideia de empreendimento consiste em uma espécie de “McDonald’s de comida japonesa”. De acordo com Carlos, seria um fast food da culinária japonesa a preços mais populares e preparo barato. 

Carlos teve essa ideia pensando em um público que tem interesse em consumir comida japonesa, ou já consome em baixa frequência, porém não tem condições financeiras de arcar com essa culinária.

Outro público possível é composto por pessoas que consomem fast food regularmente, por serem alternativas rápidas e acessíveis, mas estão cansadas do predominante hambúrguer. 

Seu ambiente demográfico seria, a princípio, São Paulo capital.

Terceiro passo: pesquisa

Carlos disse que conversou com cerca de 12 pessoas, atrás de dicas, fez um canvas (plano de negócios) e, por fim, realizou uma degustação com 6 amigos, onde produziu os sushis a partir de um processo manual que ele mesmo desenvolveu. 

Porém, logo percebeu que o processo demorava muito e que era melhor automatizar o sistema. A partir daí, começou a desenvolver com seus sócios uma máquina para produção dos sushis, e também buscou máquinas já prontas na Inglaterra e na China. 

Seu diferencial, em comparação com outros estabelecimentos de comida japonesa, seria o custo de produção: ao invés de contar com vários sushiman, o que é bastante caro portanto, ele teria apenas pessoas montando, enquanto as máquinas fariam todo o serviço anterior a essa etapa.

Quarto passo: onde melhorar

Com essas informações, já pude instruí-lo sobre um equívoco comum nessa fase de pesquisa.

A opinião de 12 pessoas é muito pouco para validar um modelo de negócios. Carlos deveria buscar ao menos 100 pessoas e, se possível, a maioria das conversas devem ser olho-no-olho. É imprescindível se colocar no lugar do cliente e entender, de fato, qual é o problema que ele busca resolver. 

Além disso, empreendedores falam primeiro do produto para depois pensar em plano de negócios. Uma ferramenta bastante recomendada seria o Design Thinking, para ele descobrir o problema real a ser resolvido e validar o produto com os clientes, entender seus anseios, antes de investir em algo que talvez não resolva a dor principal.

Quinto passo: não tenha medo de mudar de ideia

Outra dica foi: ele não deve se prender à ideia original. É preciso estar sempre de mente e corações abertos a possíveis ramificações da ideia, pois não devemos nos apaixonar pela solução, e sim pelo problema. 

Também devemos pensar que todos os problemas do mundo já foram resolvidos, e o trabalho do empreendedor é localizar problemas mal resolvidos e achar uma solução melhor. 

Outra iniciativa importante é procurar benchmarks para se inspirar, procurar ideias parecidas ao redor do mundo e ver como elas funcionam na prática. Se possível, vale entrar em contato com empreendedores que estão lutando a mesma batalha que você, para entender melhor os desafios ou, por que não?, unir forças!

Sexto passo: e os sócios?

Em relação aos sócios, que tendem a ser outro grande desafio, Carlos está bem, pois está com dois amigos que se complementam!

Sempre sugiro que os sócios tenham essas 3 características:

  1. aquele que sabe vender
  2. o que sabe entregar 
  3. e o que sabe de finanças

Outra coisa importantíssima é ter um propósito. Diferentemente do guru Simon Sinek, que diz “comece pelo porquê”, eu digo “comece pelo porquê e com quem”

Afinal, é imprescindível estar junto de pessoas com os mesmos valores e objetivos que você.

O que aprendi com o Carlos?

Uma coisa admirável no Carlos foi ele ter topado fazer a live, pois muitos empreendedores têm medo de compartilhar suas ideias por medo de que elas sejam roubadas.

Porém, quando temos sucesso, sempre vão tentar nos copiar. 

Por isso, costumo sugerir: conte suas ideias para apenas 2 pessoas, Deus e o mundo 😉

Só assim conseguimos mais feedbacks e  melhoramos cada vez mais nossas ideias!

Principais feedbacks da mentoria

Por fim, destaquei estes pontos para o Carlos trabalhar melhor:

  • Descobrir, de fato, o valor que os clientes estão dispostos a pagar pelo serviço
  • O custo que Carlos e seus sócios estão dispostos a pagar no empreendimento
  • Dedicar mais tempo na análise do problema e do cliente
  • Buscar empresas que tenham a máquina pronta
  • Prototipar a primeira experiência e dor do cliente
  • Mudar as variáveis de acordo com o feedback

Quer ver como foi a mentoria completa? É só conferir no vídeo abaixo!

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