Vocês muito provavelmente conhecem o Tom Brady – quem acompanha futebol americano com certeza sabe quem ele é. Para quem não o conhece como esportista e atleta, Tom Brady é o marido da Gisele Bundchen e um dos maiores quarterbacks do futebol americano (esse cara aí da foto).
Hoje, as principais franquias de futebol americano valem em média 5 bilhões de dólares, ou seja, é um mercado que tem um valor muito alto. Um clube de futebol americano, atualmente, é um empreendimento muito bem administrado, e se tem muitos fãs, é porque, por trás, tem uma gestão profissional como qualquer outra grande empresa.
Então o que esses grandes clubes fazem: eles vão lá nas principais universidades norte-americanas e selecionam os atletas mais promissores dessas universidades. Esse processo se chama draft.
No ano do Tom Brady, e aqui vale lembrar que ele é considerado, hoje, se não o maior, com certeza um dos maiores jogadores da história do futebol americano, no ano em que o Tom Brady foi selecionado, ele ficou na posição número 199. Isso significa que ele quase não foi selecionado para jogar em um grande clube profissional de futebol americano. Como pode isso?
Como é que pode ele fazer parte de uma Indústria com muitos recursos, com empresas valendo bilhões de dólares e que, apesar disso, cometeu um erro muito grave; pegaram o melhor jogador da história e, quando ele era jovem, o colocaram como número 199 no draft.
Depois, claro, tentaram analisar o porquê dessa falha do sistema americano, e um dos maiores adversários do Tom Brady, que fez a melhor análise, disse o seguinte:
“Isto ocorreu porque avaliaram o Tom Brady apenas de fora para dentro”
Ou seja, usaram apenas os indicadores clássicos: capacidade de arremessar, correr… Então, quando você olhava o Tom Brady com essas características, era aquela régua que eles tinham. Em relação aos outros competidores, o Tom Brady era mais lento, arremessava mais fraco, não se destacava nisso que podemos chamar de hard skills, ou habilidades técnicas, do futebol americano.
E, de fato, ele até poderia ser individualmente ruim, mas a história mostrou que ninguém treinava mais do que ele, que ninguém tinha uma inteligência emocional tão boa quanto a dele, que ninguém tinha um uma capacidade de reagir sob pressão e organizar o time e de liderança, de esforço, de resiliência e disciplina como as dele.
Ou seja, o que fez o diferencial do Tom Brady foram as soft skills e não apenas as hard skills.
A gente precisa juntar esses dois. Apenas soft skills não bastam, é claro, mas apenas hard skills também não. Esse é mais um exemplo de como as soft skills fazem a diferença e são responsáveis pelo sucesso das pessoas.
Inclusive Tom Brady recentemente disse que um dos fatores que mais garantem a visão dele, que garantiram que ele chegasse onde ele chegou, foi a disciplina para meditar. Ele colocou como rotina cuidar da saúde mental dele para lidar com as pressões lá no meio do campo de jogo. No meio do Superbowl.
E o resultado a gente já sabe qual é, né? 🙂
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