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O que a Disney nos ensina sobre storytelling

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Quero começar esse texto de uma maneira diferente: vou te contar a história de um Sapo chamado Tobias.

O Tobias vivia em um planeta em que só existiam sapos. Em um determinado dia, ele decidiu participar de uma maratona conhecida como “Maratona dos Sapos” ao lado de seus amigos.

Normalmente, essa competição costumava acontecer na base de uma colina e os sapos precisavam subir até o topo da elevação, enfrentando diversos obstáculos e dificuldades. Quando a corrida começou, alguns sapos desistiram, e durante o percurso era possível escutar inúmeras palavras desmotivadoras da plateia que acompanhava a execução da prova.

Apesar de tudo, Tobias continuou correndo e, pela primeira vez na história daquele país, um sapo ganhou a Maratona dos Sapos. Quando perguntaram a ele como ele havia conseguido alcançar tamanho feito diante de tantas dificuldades, descobriram que ele era surdo, e que não tinha escutado as palavras que os habitantes do planeta não paravam de gritar.

Não sabendo que era impossível, o Tobias deu o seu melhor e venceu a corrida.

Os benefícios do storytelling

Comecei contando essa história para vocês a fim de provar um ponto: ao contar uma narrativa, conseguimos, de alguma maneira, promover uma conexão entre os personagens da nossa história com o nosso público.

E é isso que acontece no storytelling: mais do que contar uma história, nós tentamos criar um vínculo emocional com a nossa plateia/cliente/aluno, a partir dessa história.

Mas, para que essa conexão seja efetiva, é preciso, antes de qualquer coisa, conhecer as necessidades do público em questão.

Contando uma boa história

Não faz muito tempo que fui contemplado com uma palestra sobre como o storytelling se enquadra no caso da Disney foi justamente isso que me inspirou a escrever esse texto.

Em dezembro de 2019, o Diretor Executivo de Criação da Walt Disney Imagineering, e criador de Star Wars: Galaxy´s Edge, Scott Trowbridge, palestrou no evento “A arte de contar histórias”, realizado no auditório do Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.

Ele trouxe o case do Walt Disney World.

Nesse contexto, a principal reclamação feita pelas pessoas que frequentam grandes parques temáticos é, em sua maioria, as filas gigantes e o tempo que se perde nelas.

Para minimizar a frustração ocasionada por esses parâmetros, criou-se, na Disney, um modelo de atração em que a fila é a própria experiência: são em média dez atividades por segmento, em que o cliente interage com variados elementos enquanto espera pela sua vez de utilizar o brinquedo em questão. 

Ele destacou também a venda dos produtos Disney, que é completamente baseada no storytelling.

Da mesma forma que Walt Disney criou personagens memoráveis que vendem ainda hoje e movimentam uma indústria de sucesso, assim devemos fazer com a nossa marca! 

Como aplicar o storytelling em vendas

Vamos agora a algumas dicas práticas de como esse mecanismo é utilizado no universo da Disney, e como ele pode ser aplicado no setor de vendas:

  1. Recepção: Receba bem o seu cliente, esteja com um sorriso no rosto e olhe nos olhos do comprador. Procure saber que ele precisa e como você pode ajudar efetivamente
  2. Saiba fazer boas perguntas: Perguntas abertas, nesse contexto, possibilitam uma comunicação mais efetiva e substancial (anote os detalhes e use-os para promover conexão

O monomito (ou a Jornada do Herói)

Segundo Joseph Campbell, o monomito (por vezes denominado “Jornada do Herói”) é um conceito de trajetória cíclica que existe em mitos. Esse termo surgiu em 1949 no livro Hero with a Thousand Faces (“O Herói de Mil Faces”).

Para ele, de forma geral, todo herói passa por fluxos muito semelhantes: começa sua trajetória à margem da sociedade, em uma rotina relativamente normal, até que, em determinado momento, ele recebe uma missão, que o força a sair de sua zona de conforto e tomar uma decisão.

Nessa jornada, é fato existir um vilão o antagonista — e amigos dos quais o herói sempre recebe apoio e ajuda.

A utilização de alguns aportes desse conceito na estruturação de discursos pode ser uma excelente ferramenta. 

⇨ Você tem um propósito, está lutando contra ou a favor de algo, e tem um vilão: que pode ser o seu problema, o governo, o seu concorrente, a sua indignação diante do quadro que você quer mudar, etc. Tudo isso promove graus significativos de identificação entre você e quem está te escutando. Utilize esses elementos no seu discurso e construa narrativas engajadoras 😉

Utilizar gatilhos mentais, gerar conteúdo de qualidade, escutar o seu cliente e transmitir mensagens claras são instrumentos preciosos para construir o seu storytelling e impulsionar o seu negócio.

E você, já teve alguma experiência ou foi marcado por algum storytelling? Me conta nos comentários, e caso tenha gostado desse artigo, compartilha com alguém que você acha que vai curtir também!

No meu Instagram @vabo23 estou sempre compartilhando os passos mais importantes da minha jornada e trocando ideias sobre people skills, liderança, empreendedorismo e a vida, em geral.

Segue lá e me manda seus desafios por DM.

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